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Índios avisam que pedágio será reaberto em HumaitáProdutores rurais cobram ações do governo em HumaitáA tensão em Humaitá aumentou quando o técnico da Eletrobrás Amazonas Aldeney Ribeiro Salvador, o professor Stef Pinheiro e o comerciante Luciano Ferreira Freire desapareceram. A informação na cidade é que eles teriam sido sequestrados e mortos pelos índios Tenharim, que assim estariam vingando a morte do cacique Ivan Tenharim. A versão oficial da morte do cacique é que ele sofreu um acidente de moto na BR-230. Para os índios, ele foi assassinado por pessoas descontentes com a presença dos índios nas cidades e com a cobrança de pedágios para passar por suas terras, nos quais são cobrados valores de R$ 15 a R$ 100. Os índios negam a acusação de sequestro. Revoltados com os desaparecimentos, moradores incendiaram a sede da Funai, três carros e um barco.
O Diário Oficial desta segunda-feira também traz uma portaria que prorroga o emprego da Força Nacional por três meses na região de Santa Inês (MA), onde fica a reserva indígena Awá-Guajá. Decisão judicial determinou que os não-índios devem deixar a área em 40 dias. A Força Nacional já está no local desde o dia 5 de janeiro.