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Raupp diz que Rio é foco de entrave na aliança do PMDB com PTPT de Osasco faz desagravo para João Paulo CunhaPT reúne textos no Facebook após ataques a Campos"Esse patamar atual para a gente é muito bom. O difícil é o presidente do PMDB explicar por que no Rio a avaliação do governo é de 50% de ruim e péssimo. Esse é um cenário que dificulta muito o crescimento da candidatura deles. Fica feio o presidente do PMDB dizer que a nossa candidatura não decolou quando a do candidato dele patina em 5%", afirmou.
Segundo ele, no próximo sábado o PT vai fazer um evento no Rio em que o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, irá "reafirmar" a candidatura do partido ao governo do estado. "A gente não quer criar nenhum constrangimento ou dificuldade para a presidente Dilma na relação com o PMDB nacional. Mas ao mesmo tempo, com a vinda do presidente nacional do PT, é momento de se reafirmar a nossa candidatura", disse.
Na avaliação do petista, o clima de "guerra" entre os dois partidos deve permanecer ao longo da campanha eleitoral. "A truculência faz parte da natureza do PMDB do Rio. Espero uma relação civilizada, mas a prática deles não é essa. Se acham os donos do Estado, truculentos. Mas estamos preparados para a guerra", disse.
Segundo ele, a pedido da cúpula nacional do partido, o desembarque do PT do atual governo do Estado deve ocorrer apenas em março, após o Carnaval. "Há essa posição da direção nacional para espera até março. O PT define as suas estratégias nos chamados encontros estaduais, estamos estudando fazer o mais breve possível para dar uma largada na candidatura porque tudo isso cria um clima de indefinição para a construção das alianças".