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Dívidas de estados e municípios
Em contrapartida à declaração de Dilma a esse esforço fiscal, não é de hoje que estados e municípios se queixam de dívidas impagáveis com a União. No Congresso Nacional tramita projetos para fixar novos indexadores, que tornem o débito pagável no longo prazo e evitem o crescimento descontrolado das dívidas. No retorno do recesso do Parlamento, na primeira semana de fevereiro, está na pauta a votação desses projetos que reformulam as condições de pagamentos das dívidas municipais e estaduais com a União.
O pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), tem reiterado críticas à atual política de pagamento das dívidas de estados e municípios. No caso de Minas, a cifra hoje está em torno de R$ 60 bilhões. O sistema atual, conforme o senador, faz com que "você pague e, cada vez que você paga, faz com que acabe devendo mais lá na frente. O estoque da dívida só aumenta. Ela é impagável no futuro".
O senador, que no período em que governou Minas Gerais (2002/2005 e 2006/2010) anunciou o "déficit zero" nas contas do governo, em esforço feito para sanear as dívidas do Estado, defendeu que os recursos canalizados para honrar dívidas com a União sejam devolvidos em forma de investimento. "Não discutimos a necessidade de pagar a dívida, mas negociar a questão do indexador, a TJLP, que tem sido perversa com os estados e a aplicação dos recursos para atividades essenciais à vida dos entes federados. É um caminho que temos discutido em Brasília com senadores da base do governo", afirmou o parlamentar.