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Relação com Eduardo Campos precede candidaturas, diz AécioPT reúne textos no Facebook após ataques a CamposCampos: PSB e Rede estão sintonizados em 20 EstadosGoverno pode sofrer nova derrota com vetos presidenciais na pauta do CongressoRede de Marina Silva quer candidato próprio ao governo de MinasA construção de alianças nos principais estados tem ganhado atenção especial de Eduardo Campos, que ainda é pouco conhecido no país. Por isso, além dos integrantes do núcleo duro do partido, foram convocados para o encontro dirigentes socialistas dos seis maiores estados. Ele quer fazer uma avaliação minuciosa da situação vivida pela sigla em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio e Paraná.
A situação mais complicada é a de São Paulo, onde o deputado federal Márcio França, muito próximo a Eduardo, costurava uma aliança com os tucanos para a reeleição do governador Geraldo Alckmin. Um quadro não aceito por Marina Silva. A ex-senadora queria que a deputada federal Luíza Erundina representasse a sigla na disputa, mas ela não aceitou.
Atualmente o PSB comanda os estados de Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo, Piauí e Amapá. Em todos eles, a sigla pretende lançar candidatura própria. O partido também pretende disputar em faixa própria nos estados de Goiás, Tocantins, Roraima, Bahia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A construção dos palanques regionais, por isso, tem ganhado atenção especial nas discussões do partido.
Pernambuco
Apesar das expectativas geradas nos últimos dias, dirigentes socialistas e integrantes do governo negam que saia ainda esta semana a definição sobre o nome que deverá disputar a sucessão estadual com o apoio do PSB. Os nomes mais cotados são os dos secretários estaduais Tadeu Alencar (Casa Civil) e Paulo Câmara (Fazenda). Outro que corre por fora é o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho.
A movimentação dos cotados fez com que o secretário de Comunicação do estado, Evaldo Costa, divulgasse uma nota negando que o assunto esteja sendo discutido.
Saiba quem compõe o “núcleo duro” do PSB
Roberto Amaral
Ocupa a primeira vice-presidência do PSB e tem longo histórico de militância na sigla. Foi ministro da Ciência e Tecnologia entre 2003 e 2004 no primeiro governo de Lula
Carlos Siqueira
É o atual primeiro secretário do PSB nacional. De perfil discreto, auxilia Eduardo no diálogo com as lideranças do partido e no mapeamento de alianças
Beto Albuquerque (RS)
Segundo vice-presidente do PSB, faz o papel, muitas vezes, de porta-voz do partido. Ele também lidera a sigla na Câmara dos Deputados
Márcio França (SP)
É deputado federal e comanda a Secretaria de Finanças do partido. Conhecido pela fidelidade, tem conduzido o diálogo com os tucanos de São Paulo
Rodrigo Rollemberg (DF)
Senador pelo Distrito Federal, ocupa uma das secretarias do partido. Ganhou força como interlocutor ao ter intermediado a aliança do PSB com a Rede