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Em Minas, a disputa mais direta é pelo governo do estado. O PMDB mineiro tem a intenção de disputar com candidatura própria, ao invés de apoiar o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Fernando Pimentel, que caminha para ser o nome do PT para o pleito.
Além das questões nacionais sobre a busca por mais um ministério, a resistência do PMDB a uma aliança com o PT é cada vez mais maior. Diante disso, a legenda tem investido em outras possibilidades. Na sexta-feira, o presidente estadual do PSB, Júlio Delgado, e o senador Clésio Andrade (PMDB) tiveram uma conversa pelo telefone, quando ficou acertada uma reunião em Belo Horizonte com os principais nomes dos dois partidos. Júlio Delgado ressalta, num primeiro momento, que a intenção do PSB é lançar um candidato a governador, até para garantir um palanque forte no segundo colégio eleitoral do país para o presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Mas já admite que a legenda pode abrir mão de uma cabeça de chapa. O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), está relutante em concorrer ao governo do estado.
A expectativa é que as duas legendas estejam juntas em pelo menos 12 estados brasileiros, embora possivelmente Eduardo Campos e Aécio Neves se enfrentem nas urnas na tentativa de chegar ao Palácio do Planalto. Pesa contra uma aliança em Minas o fato de a chapa majoritária já estar completa: o ex-ministro Pimenta da Veiga deve sair candidato a governador com a indicação do presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PP), como vice. A vaga para senador seria disputada pelo atual governador, Antonio Anastasia.
Com informações de Isabella Souto