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Dilma cobra de estados e municípios equilíbrio nas contas públicas com "robustez fiscal"Aécio rebate Dilma e diz que governo federal é 'omisso' com a segurança públicaReforma só quando Dilma voltar de viagem, diz porta-vozDilma também enfrenta resistência do PMDB em MinasAo comentar a questão da segurança pública no país, a petista alfinetou o pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, que criticou a falta de apoio federal para investimentos na melhoria dos presídios e no combate ao crime organizado. Ela afirmou que em gestões anteriores aos governos petistas não houve parcerias entre União e estados no combate ao crime e nos investimentos em novas penitenciárias. “Pelo menos no meu governo e do presidente Lula nunca dissemos que a violência era um problema dos estados e que, portanto, nós não lavávamos as nossas mãos. Outros governos alegaram isso, não os nossos”, disse Dilma.
No fim do ano passado, um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) alertou para a precariedade no sistema prisional do Maranhão, com 60 casos de assassinatos de detentos motivados por disputas entre facções dentro das cadeias. Em 2014 a violência chegou às ruas de São Luís, com ônibus incendiados e atentados em delegacias como resposta de detentos à ação policial nas cadeias do estado.
Dilma citou o envio da Força Nacional ao Maranhão para ajudar a conter os tumultos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, mas ressaltou que o governo federal só pode auxiliar os estados quando chamado para intervir. “Há atribuições que são exclusivas dos estados, mas nessas ações o governo federal pode atuar em parceria, por demanda, ou seja, nós não podemos nos impor. Os estados demandando, nós atuamos em conjunto. Quando os estados pedem, nós mandamos a Força Nacional de Segurança. Quando não é (solicitada) não podemos, porque seria uma violação da Constituição”, explicou a presidente.