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Procuradoria eleitoral pede condenação de partidos que não cumprem cota femininaDilma supera Lula e abrigará 10 partidos no ministérioNovos partidos iniciam caçada por mais verba do Fundo PartidárioPartidos vão ignorar mensalão e cartel durante eleiçõesEleitor tem até maio para regularizar situação eleitoralAguarda julgamento nos próximos dias a ação proposta pelo PPS, cuja acusação é por descumprimento da cota feminina na propaganda partidária. Os partidos são obrigados pela Lei 9.096/95 a aplicar pelo menos 5% do fundo partidário e 10% do tempo de rádio e televisão na promoção da inclusão de mulheres nas legendas políticas. O PPS alegou que o PMDB usou o tempo para criticar o governo de Minas, ignorando a participação feminina. A presidente do partido, deputada estadual Luzia Ferreira, negou que a ação seja em virtude do conteúdo crítico ao governo aliado.
Para o presidente do PMDB em Minas, deputado federal Saraiva Felipe, as brigas devem ser uma constante em 2014, pois o que está em disputa, além dos mandatos parlamentares, são os palácios da Liberdade e do Planalto. “Vai ser um ano muito tenso, de todo mundo buscar minudência em qualquer coisa e às vezes serem até um pouco descortês. O Judiciário vai ter muito trabalho”, afirmou. Por outro lado, como houve questionamento, Saraiva disse que a legenda vai colocar mais conteúdo em relação às mulheres e aumentar também a inserção do PMDB Afro. Sobre a ação do PSDB, Saraiva Felipe disse que o que vale é a palavra da Justiça, que decidiu favoravelmente ao seu partido.
O secretário-geral do PSDB, deputado estadual Carlos Mosconi, disse que o partido vai recorrer contra o que considerou uma propaganda destrutiva. “Eles não propuseram nada de novo, a não ser destruir o que foi feito. O PSDB tem que explicar que não é assim.” O tucano disse considerar a política de denúncias equivocada e indicou que o partido vai combatê-las. “Toda vez que houver manifestação de adversários que não corresponda à realidade, vamos rebater”, afirmou.