Nascido em Carazinho (RS), Brizola foi prefeito de Porto Alegre (1956-1958), governador do Rio Grande do Sul (1959-1963), deputado federal eleito pela Guanabara em 1963 e governador do Rio de Janeiro por duas vezes (1983-1987 e 1991-1994). Morreu em junho de 2004, no Rio de Janeiro, de enfarte.
Os discursos exaltaram as gestões voltadas para a educação de Brizola e sobretudo sua postura na Campanha da Legalidade, que garantiu a posse de João Goulart na presidência da República depois da renúncia de Jânio Quadros, em 1961.
"Naquele ano, ele liderou a resistência e, quando o Palácio Piratini estava sob ameaça de bombardeio, afirmou que é melhor a morte do que a vida sem honra", destacou o deputado federal Vieira da Cunha (PDT). "O poeta Mario Quintana não quis ser homenageado por uma estátua por entender que 'um erro em bronze é um erro eterno', mas aqui podemos dizer que há um acerto em bronze, que é um acerto eterno", elogiou o governador Tarso Genro (PT).
"O Brasil perdeu muito por ele (Brizola) não ter sido presidente da República", afirmou o prefeito em exercício de Porto Alegre, Sebastião Melo (PMDB). "É difícil encontrar na história do Brasil um momento mais grandioso que o da Legalidade", sustentou o senador Pedro Simon (PMDB).