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Estado de Minas

Dono do 'Novojornal' pode ter mandado colocar fogo em carro de promotor

A Polícia Civil disse que foram encontrados dentro da agenda de Marco Aurélio Flores Carone, em folhas avulsas, o endereço e a placa do carro do integrante do Ministério Público


postado em 22/01/2014 20:01 / atualizado em 22/01/2014 20:11

(foto: Reproducao/Youtube )
(foto: Reproducao/Youtube )
A Polícia Civil de Minas Gerais convocou uma coletiva na tarde desta quarta-feira para divulgar que encontrou indícios da participação do jornalista Marco Aurélio Flores Carone, proprietário do Novojornal, com o atentado contra o promotor de Justiça André Luís Garcia. De acordo o delegado Guilherme da Costa Oliveira Santos, titular da 4ª Delegacia de Investigação de Falsificação, Sonegação Fiscal e Crimes contra a Administração Pública, foi encontrado dentro da agenda de Carone folhas avulsas com o endereço e a placa do carro do promotor. O jornalista foi preso na última segunda-feira acusado de tentar intimidar testemunhas de um processo movido contra ele, divulgando falsas notícias em seu site, que foi tirado do ar. 

O delegado afirmou que os objetos foram entregues para fazerem parte das investigações. “Entregamos os originais à Justiça e remetemos uma cópia ao Deoesp [Divisão de Operações Especiais] que vai verificar se [os documentos] guardam alguma veracidade ou se são meros manuscritos”, disse Guilherme. Porém, ao ser questionado o delegado afirmou. “É mero indício. É mera sugestão”.

Marco Aurélio Flores Carone é acusado de usar o Novojornal como fachada para práticas de delitos contra a honra. O promotor André Luiz Garcia, da Promotoria de Combate ao Crime Organizado que investiga o caso, e que teria sido vítima do atentado, ainda acusa Carone de integrar uma quadrilha comandada por Nilton Monteiro, que está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. Monteiro é tratado como lobista e especialista em falsificação de documentos, entre eles, a Lista de Furnas, com nomes de políticos que teriam recebido recursos da empresa para a campanha eleitoral de 2002.

Com informações de Daniel Camargos 


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