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Para reforçar o time dos petistas, o prefeito da capital, Fernando Haddad, sentou ao lado do ministro da Saúde e no lado oposto ao de Skaf, o responsável por entrar na Justiça contra o aumento do IPTU proposto pelo prefeito e barrado em decisão liminar.
Ao ser chamado para discursar, Haddad encontrou uma plateia reticente e poucos aplausos. Para um público formado essencialmente por médicos e membros da comunidade síria no País, Haddad, que tem enfrentado baixa popularidade, afirmou que as "opiniões majoritárias nem sempre estão corretas".
"Um estadista nem sempre está com a voz da maioria. Muitas vezes está com a voz da minoria, mas é aquele que nos lembra dos nossos compromissos principalmente com os mais necessitados", afirmou Haddad, se referindo ao médico Adib Jatene como um estadista.
Já o ministro Alexandre Padilha evitou mencionar o seu principal programa à frente do Ministério: o Mais Médicos. Padilha, que assim como Haddad foi recebido com poucas palmas pelo público, não citou o nome do programa. Quase no final de seu pronunciamento, porém, disse que é "importante estar de braços abertos" para receber pessoas de fora do País que vem ao Brasil trabalhar. O ministro disse ainda que é preciso "valorizar a formação médica e o contato com o povo".
O programa Mais Médicos, bem avaliado pela população de acordo com pesquisas de opinião, foi bastante criticado pela comunidade médica quando lançado pelo governo federal.
Padilha lembrou que Adib Jatene diz que "médico acima de tudo tem que ser especialista em gente".