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Segundo o advogado, Demóstenes se aproveitou de um desentendimento financeiro entre Cruvinel e o empresário Maurício Sampaio para “fomentar a discórdia” entre os dois. Na versão de Cruvinel, o ex-senador disse que Sampaio se sentia prejudicado no acerto financeiro e por isso estaria disposto a matar o advogado. A Sampaio, segundo a versão apresentada à polícia, Demóstenes teria dito que Cruvinel é quem se sentia prejudicado no acerto, e por isso decidira agredir o empresário fisicamente com um tapa na cara.
Encontro
O advogado afirmou que Demóstenes o chamou para um encontro no seu apartamento em 13 de dezembro. Ao chegar, estavam lá Sampaio e Carlinhos Cachoeira. Na versão de Cruvinel, Demóstenes passou a xingá-lo, a dizer que tinha feito intrigas, e a acusá-lo de haver dito para várias pessoas que o escritório de advocacia de ambos seria também de Cachoeira.
Cruvinel declarou que Demóstenes tentou agredi-lo, mas foi contido por Sampaio e por Cachoeira. Ele disse que só conseguiu sair do apartamento porque o ex-senador era contido pelo empresário, mas Demóstenes se desvencilhou e segurou a porta do elevador para dizer que iria “matá-lo, degolá-lo e que iria acabar com sua vida”. Cruvinel disse que “não tinha como deixar de relatar essa ameaça porque sabe que é real, que Demóstenes planeja atentar contra sua vida”.
Procurado, Demóstenes Torres afirmou que dois advogados comentariam a suposta ameaça. Porém, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que apenas defende o ex-senador no processo no TJ de Goiás e que não tinha conhecimento do caso. Pedro Paulo Medeiros também afirmou desconhecer as ameaças, e disse que Neílton Cruvinel “talvez tenha ficado inconformado” por sair do caso em que defendia o ex-senador. Carlinhos Cachoeira nega ter participado da reunião. Maurício Sampaio não foi encontrado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.