A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira, durante discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), que o Brasil está preparado para receber a Copa do Mundo em 2014. "Quero dizer aos senhores que estamos preparados para a Copa", declarou a presidente. Ela ainda aproveitou para fazer um convite aos presentes. "Estamos de braços abertos para receber todos os visitantes".
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Em Davos, Dilma fará discurso em fórum e se encontrará com empresáriosDilma estreia em rede social que posta vídeos curtosDilma diz que preparação para Copa segue em ritmo aceleradoGrupos que se manifestam contra a Copa estão presentes nas 12 cidades sedesProtestos contra a Copa fazem Dilma convocar reunião de emergênciaDilma irá de Zurique para cúpula em HavanaNo início do discurso, a presidente citou a crise de 1929 e a mais recente, que teve início há cinco anos. Ela relembrou que esses períodos serviram como desafio para que a economia mundial retomasse o crescimento e a confiança nos negócios. Para Dilma, a saída de uma grande crise requer enfoque e é "imprescindível resgatar o horizonte de longo e médio prazos para dar suporte aos diagnósticos a ações necessárias para o crescimento das diferentes economias".
Rousseff afirmou que as grandes economias conseguiram dar a volta por cima e mostrar claros avanços nos últimos anos. Ela pontuou, no entanto, que "economias emergentes continuarão a desempenhar papeis estratégicos" no quadro mundial. Para Dilma, o mundo caminha em direção às oportunidades e daqui em diante, o ambiente será mais favorável não somente para países de primeiro mundo, mas para todos.
Sobre a inflação, a presidente voltou a afirmar que o índice está "sob controle" e que o equilíbrio entre a inflação e as contas públicas são requisitos determinantes para segurar a estabilidade de um país. Ela lembrou que a experiência de taxas elevadas nos anos 80 e 90 ensinaram ao brasileiro o poder destrutivo do índice. Dilma declarou que a estabilidade é um valor central do seu governo e que crê, para o Brasil dos próximos anos, um dos menores endividamentos públicos do mundo.