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PT do PR define ações de pré-campanha de GleisiPT do Rio lança Lindemberg como candidato ao governoPT de Osasco faz desagravo para João Paulo CunhaEx-deputado Adhemar de Barros Filho morre aos 84 anosPT rompe com PMDB no Rio de Janeiro e anuncia entrega de cargosAmigo pessoal do ex-presidente Lula e com um intenso histórico de militância, Maranhão foi líder estudantil e exilado político durante o regime militar. Ele também já integrou a executiva nacional do PT. Em 2006, chamou a atenção por causa da invasão do Congresso com um grupo de sem-terra, chegando a ficar preso por 39 dias na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Apesar da militância no MLST, Maranhão é herdeiro de uma bem-sucedida família de usineiros.
"Nesse caso da invasão ao Congresso Nacional, fui testemunha de defesa dele. Sempre tivemos uma relação muito boa do ponto de vista pessoal e político. Estávamos politicamente mais distanciados. Ele vinha com uma oposição dentro do partido e eu com outra, mas nossa relação sempre foi a melhor possível. Bruno é uma pessoa muito importante na minha trajetória política. Durante muito tempo, fui aliado incondicional dele", disse o senador Humberto Costa.
Segundo Costa, Bruno Maranhão sempre foi muito dedicado à luta. "Pessoa extremamente doce, educada e nunca levou para o campo pessoal as disputas políticas dentro do partido. Lembro que passamos por muitos momentos marcantes, como a eleição de 1982 e outros em que estivemos juntos no processo de formação do PT. Fui coordenador da campanha dele para prefeitura do Recife em 1985. Sempre tivemos uma relação muito próxima".
Ainda no histórico político, Maranhão participou das candidaturas ao cargo de prefeito do Recife e de governador de Pernambuco. Dirigiu e fundou o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). Na época da ditadura militar, 12 integrantes da sigla foram encontrados mortos e quatro desapareceram. A atual corrente interna do PT, conhecida como Brasil Socialista, teve origem no PCBR.