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PT acredita que haverá segundo turno nas eleiçõesMorre Bruno Maranhão, um dos fundadores do PTPaulinho da Força diz que é preciso tirar o PT do poderImpasse entre Dilma e Temer sobre PMDB persiste"A novela agora vai acabar. Nós ficamos no governo a pedido da direção nacional do PT e do governador. Acredito que ele ainda acreditava que Lindbergh pudesse desistir. Como isso não vai acontecer, mandou a mensagem no fim de semana. O clima é cordial", afirmou.
O PT prepara para 23 de fevereiro o lançamento da candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo. Quaquá disse que o PT dará um palanque forte para a presidente Dilma no Estado, mas não se vai se opor caso a candidata à reeleição faça campanha ao lado de outros aliados que também disputam o governo - o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o ministro da Pesca e senador licenciado Marcelo Crivella (PRB). "Não temos problema de a presidente Dilma aparecer em vários palanques. Quanto mais palanque para ela melhor. Vamos usar o legado do governo Dilma na nossa campanha, inclusive as parcerias com o governo Cabral. Não vamos fazer agressões gratuitas (ao governador)", disse Quaquá.
Na reunião desta manhã, o governador disse ao presidente do PT-RJ que os dois secretários petistas seriam exonerados e que os substitutos assinariam a demissão dos demais comissionados do PT. Quaquá, no entanto, afirmou que o PT não pretende esperar a nomeação dos novos integrantes do governo e, ainda nesta segunda, vai reunir a executiva estadual para aprovar uma resolução com a ordem de que todos saiam do governo Cabral.
Quaquá lembrou que os petistas do Rio queriam deixar o governo desde novembro passado, mas adiaram a saída para o dia 28 de fevereiro a pedido da direção nacional do PT e do próprio governador (Cabral). No fim de semana passado, porém, os petistas foram surpreendidos com o aviso do governador de que Zaqueu e Minc seriam exonerados no dia 31 de janeiro. Ex-ministro do Meio Ambiente, o secretário Carlos Minc está de férias na Bahia e disse, no Twitter, que não tem "apego a cargos". "Muda o cargo, não muda a pessoa. Fui ministro de Lula e ia à Lapa de táxi, de colete, sem segurança, ia à Parada LGBT", escreveu Minc no Twitter.
Na Assembleia Legislativa, o petista afirmou que os petistas não vão fazer oposição sistemática ao governo Cabral, mas vão atuar de forma independente.