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Ministro do Trabalho será chamado a depor em inquérito que apura desvio de verbasMinistério do Trabalho vai abrir processo sobre auditores suspeitos de cobrar propinas no RioRelatórios do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC), revelados pelo jornal, também apontam suposto dano ao erário e favorecimento de três ONGs, uma delas ligada ao PDT, em convênios de R$ 2,1 milhões firmados pelo Estado de Santa Catarina, entre 2007 e 2010. As parcerias foram bancadas com recursos do Trabalho, com participação de Minotto e a mulher de Manoel Dias, Dalva Maria de Luca Dias. Na época, ela era secretária estadual de Assistência Social e Minotto, coordenador do Sistema Nacional do Emprego (Sine) no Estado. Os dois negam irregularidades.
Segundo os auditores, houve aprovação de despesas sem "caráter público", "ilegítimas e genéricas". No fim do ano passado, a corte remeteu o caso para apuração do Tribunal de Contas da União (TCU), por envolver verbas federais.
Oficialmente, o ministério diz que a exoneração se deve às eleições de 2014, pois Minotto será candidato a deputado estadual em Santa Catarina. Até chegar a chefia de gabinete, Minotto ocupou outros cargos por indicação de Manoel Dias, entre eles o de superintendente regional do Trabalho em Santa Catarina. O novo chefe de gabinete deve deixar o cargo no partido para exercer as atividades no ministério.