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Ministro das Relações Exteriores vai aos EUA para tratar sobre espionagemDilma Rousseff comenta sobre reforma ministerial, eleições e espionagemFrança apoiará iniciativa de combate à espionagemGoverno considera denúncia de escutas dos EUA 'episódio superado'Espionagem dos EUA foi 'gravíssima', diz FigueiredoBiden diz que confia na superação do episódio NSARice e Figueiredo se encontraram durante 43 minutos nesta manhã. O convite para o ministro ir a Washington foi feito no dia 16, véspera do anúncio do presidente Barack Obama da revisão da atuação da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Dilma cancelou visita de Estado que faria em outubro em reação às revelações de que a NSA monitorou suas comunicações e espionou dirigentes da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na época, o governo disse que uma nova data para a viagem só seria discutida depois do processo de revisão da atuação dos serviços de espionagem, caso as mudanças fossem consideradas satisfatórias pelo Brasil.
No discurso que fez na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em setembro, Dilma disse que esperava "desculpas" e "esclarecimentos" dos americanos em relação à ação da NSA. Figueiredo se recusou a dizer se a reivindicação de pedidos de desculpas foi reiterada. "O governo americano tem plena consciência do que para nós é fundamental."
No dia anterior, o vice-conselheiro de Segurança Nacional, Ben Rhodes, havia declarado em entrevista coletiva que Rice apresentaria a Figueiredo as mudanças anunciadas por Obama há dez dias. Entre elas, destacou a determinação de que a NSA não monitore comunicações de líderes de países aliados, a menos em casos de perigo à segurança nacional, e extensão a cidadãos estrangeiros de algumas das garantias de privacidade aplicadas aos americanos.
Agência Estado