Pestana não cumprirá a agenda programada até fevereiro, o que incluía viagens a Montes Claros, Uberaba, Governador Valadares e Divinópolis. “Ainda teria reuniões, mas, em função do encurtamento do calendário, arremeti o desfecho e vou me recolher até a decisão. Estou aguardando o grupo se posicionar”, concluiu. O deputado tucano seguiu direto para seu último destino, Juiz de Fora, na Zona da Mata, sua base, para uma reunião a portas fechadas com o prefeito, Bruno Siqueira (PMDB-MG). Declarou que ainda está na disputa e fez questão de manter o diálogo aberto com o PMDB.
Para Siqueira, contar com um político nascido na cidade nas eleições estaduais é de muita importância. No entanto, a legenda pretende lançar um próprio candidato. “O deputado Marcus Pestana tem nos ajudado muito, principalmente nas questões relacionadas à saúde, e, com certeza, é uma grande opção para o estado. O meu partido, entretanto, está discutindo uma candidatura própria ao Palácio da Liberdade. Este, portanto, é um momento de muito diálogo com todas as forças. E isso está sendo feito”, disse.
Prefeito da capital entre 1989 e 1990, Pimenta da Veiga também evita falar sobre o assunto. Ao deixar o Palácio das Mangabeiras, na manhã de quinta, se limitou a dizer que o partido está avaliando os possíveis candidatos. “Estávamos apenas conversando com os outros partidos sobre um trabalho conjunto, uma aliança que é fundamental na política do estado”, disse.
SENADO Questionado sobre a saída do governo de Minas para se lançar candidato ao Senado, Antonio Anastasia desconversou. “É uma pergunta capciosa. Essa definição depende das candidaturas. Há possibilidade de uma eventual desincompatibilização. Também tenho um convite do senador Aécio Neves para colaborar no programa de governo”, afirmou. A decisão, segundo ele, deve ocorrer em março.