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Estado de Minas

Plateia do programa PSB/Rede grita 'Eduardo presidente'

Eduardo Campos foi aclamado pré-candidato durante lançamento das diretrizes do programa de governo da coligação PSB/Rede


postado em 04/02/2014 11:49 / atualizado em 04/02/2014 12:25

Brasília  - A plateia que lota o auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, para assistir ao lançamento das diretrizes do plano de governo da coligação PSB/Rede, gritou o nome do pré-candidato Eduardo Campos: "Brasil, pra frente. Eduardo presidente". A frase é uma adaptação do refrão usado pelo PT no passado. Agora, no entanto, usando o marketing do PSB, de "um passo à frente". Na cerimônia estão presentes políticos de outros partidos, que apoiam Campos, a exemplo do senador Cristovam Buarque, do PDT, e do deputado Miro Teixeira, do PROS.

O documento  com as diretrizes de governo tem 70 páginas e as diretrizes serão divididas em cinco eixos: Estado e a democracia de alta intensidade; Economia para o desenvolvimento sustentável; Educação, cultura e inovação; Políticas sociais e qualidade de vida; Novo urbanismo e o pacto pela vida.

A parte dedicada à economia foi dividida nos seguintes temas: Política industrial voltada à agregação de valor; Economia do Conhecimento e da Inovação; Pesquisa pura e inovação tecnológica; Arranjos Produtivos Locais; Negócios sociais e economia solidária; Cadeia Produtiva do Turismo; Desenvolvimento rural e a atividade agropecuária empresarial e familiar; Desenvolvimento regional; e Infraestrutura e logística.

"Temos uma economia pujante, que se dissipa no emaranhado burocrático, e uma grande disponibilidade de recursos naturais, que é dilapidada pela ausência de políticas que incentivem seu uso sustentável", diz trecho do documento. "É urgente desenvolver ações que detenham a queda do valor da transformação industrial como proporção do PIB, que caiu do patamar de 27% em 1985 para o de 13,25% em 2012. Propomos uma política industrial que amplie a densidade e a inovação tecnológica dos nossos produtos".

Em outra parte do material, a aliança defende uma ampliação da produção com a manutenção do meio ambiente, tema de vários discursos da ex-senadora Marina Silva, que poderá compor como vice na chapa de Eduardo Campos na disputa presidencial. "É essencial, ainda, qualificar tecnologicamente nossa agropecuária, compreendidos os produtores empresariais, de suma relevância para o adequado desempenho da economia brasileira, bem como a agricultura familiar, fundamental para as estratégias de enfrentamento da pobreza, geração de emprego e renda no campo. É possível dobrar a produção de alimentos sem reduzir a área de cobertura vegetal natural".

No eixo que trata das políticas sociais e qualidade de vida, sem citar nenhum programa específico, o PSB e a Rede defendem a continuidade das ações de governo. "É necessário, ainda, que a política de superação da pobreza se transforme em política de Estado, o que permitirá estabelecer objetivos de longo prazo e impedir a descontinuidade dos programas e das ações, com a finalidade adicional de libertá-la de barganhas de qualquer espécie".

Em relação ao eixo Novo urbanismo e o pacto pela vida, a aliança propõe como prioridade o investimento em transporte coletivo. "Tal integração deve eleger o transporte coletivo, com seus diferentes modais, como prioridade, o que obriga a repensar como tratar o uso do automóvel e a locomoção e convivência com os meios não motorizados. Enfrenta-se, desse modo, a poluição ambiental que é um dos principais problemas urbanos".

No eixo Educação, cultura e inovação, o documento destaca a necessidade de erradicar o analfabetismo absoluto e avançar na superação no analfabetismo funcional. Defende ainda a articulação das políticas sociais, educacionais e de saúde como estratégia de atendimento das famílias de maior vulnerabilidade social. (Com Agência Estado)


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