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Dilma dá tom eleitoral a despedida de ministrosAécio Neves promete reduzir ministérios pela metade Para Aécio, reforma ministerial de Dilma é um retrocessoFernando Pimentel confirma que deve deixar ministério este mêsDilma inicia reforma ministerial e diz que cumpriu o que prometeu em 2010Depois da tensa reunião com Dilma, no Palácio do Planalto, Vital do Rêgo, Eunício Oliveira, Eduardo Cunha e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, além dos líderes do PMDB e do PTB no Senado, Eduardo Braga e Gim Argelo, reuniram-se com Michel Temer, no Palácio do Jaburu. Temer tenta acalmar os ânimos no partido, já que uma ala da sigla ameaça não apoiar a reeleição de Dilma.
Deputados licenciados pelo PMDB, o ministro do Turismo, Gastão Vieira; e da Agricultura, Antônio Andrade, já anunciaram que deixarão os cargos até o carnaval para concorrer a mais um mandato parlamentar. O problema é que Dilma não aceita a indicação da bancada peemedebista na Câmara para essas vagas e, ainda, quer trocar Turismo por Integração Nacional, desde que o nomeado seja Eunício, para resolver o problema de Cid Gomes.
Se Eunício não aceitar a oferta, como tem dito, o Ministério da Integração Nacional ficará sob controle do PROS, de Cid Gomes. "O clima é tenso e vamos tomar uma posição amanhã, às 15 horas. A bancada do PMDB na Câmara tem de ser tratada como foi até hoje. Se for tratada fora desse processo, entregaremos os cargos", disse Cunha.
O PMDB quer ampliar o seu espaço na Esplanada de cinco para seis ministérios, mas até agora não recebeu oferta nesse sentido. Caso não consiga Integração Nacional - objeto do desejo de Vital do Rêgo -, o partido está de olho na Secretaria dos Portos - hoje também com o grupo de Cid Gomes - e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.