Brasília - O fato de a ex-senadora Marina Silva ser evangélica parece ter pesado para a prévia do programa de governo do PSB/Rede não ter contemplado a proposta de pôr fim às isenções fiscais e tributárias para igrejas e outras instituições religiosas. A conclusão tem respaldo na plataforma digital criada por Marina e Eduardo Campos (PSB) para formatar o documento com as diretrizes programáticas da dupla, pré-candidatos à presidente e vice-, respectivamente.
Leia Mais
Comissões apuram o papel das igrejas durante a DitaduraComissão de Feliciano aprova projeto que permite igrejas barrarem gaysNão se pode demonizar atuação de igrejas por apoiarem a ditadura, diz bispo presbiteriano Assembleia de Minas aprova isenção de ICMS para as igrejasConstrangimento
Aliados da ex-ministra Marina Silva, que pertence à Assembleia de Deus, dizem que não há constrangimento em debater o assunto. Alegam, porém, que a proposta é muito específica e será tema de discussão na próxima fase da elaboração do programa de governo.
Segundo Bazileu Margarido, um dos responsáveis por organizar o documento, o tema foi englobado numa proposta mais ampla, que é a defesa da reforma tributária. De acordo com o texto, essa “reforma terá como diretrizes, além da descentralização de recursos, a simplificação do sistema, a justiça tributária e a promoção do desenvolvimento sustentável”. (com Agência Estado)