A polícia italiana confirmou na tarde desta quarta-feira que Henrique Pizzolato utilizou o passaporte de um irmão para entrar na Europa. "Era um documento com o nome de um irmão que morreu em um acidente", afirmou o coronel Carlo Carrozzo, do departamento operacional de Modena, província onde Pizzolato foi encontrado.
Leia Mais
Governo vai pedir extradição de PizzolatoForagido da Justiça brasileira, Henrique Pizzolato é preso na ItáliaCondenado no mensalão, Pizzolato planejava fuga do país há oito anosHenrique Pizzolato pode pegar três anos de prisão por falsidade ideológicaPF investiga participação de mulher de Pizzolato em fuga Digital falsa levou a Polícia Federal até Henrique PizzolatoProcuradoria Geral da República inicia processo para pedir extradição de PizzolatoSegundos depois, a polícia invadiu a casa e prendeu Pizzolato, que estava com um documento italiano e passaporte falsos. Ele passará a noite na cadeia de Modena, para onde foi transferido. A esposa dele não está presa e não há qualquer intenção da polícia italiana de mantê-la em custódia.
De acordo com Carrozzo, o ex-diretor será encaminhado a Modena, capital da província e, em seguida, a Roma para aguardar uma decisão conjunta da Itália e do Brasil sobre seu destino. "Ele vai esperar um acordo entre o governo brasileiro e o italiano, mas não é competência nossa. O nosso dever era só prendê-lo", disse.
Pizzolato foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato e cumprirá a pena em regime fechado.