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PF investiga participação de mulher de Pizzolato em fuga Na abordagem, Pizzolato insistiu na identidade falsaProcuradoria Geral da República inicia processo para pedir extradição de PizzolatoCondenado no mensalão, Pizzolato planejava fuga do país há oito anosMas, não extraditando, a Itália tem o dever de julgar. Assim, o mais provável é que Pizzolato seja levado a um juiz de primeira instância, em Modena mesmo. Se condenado, pode recorrer em outras duas instâncias superiores. Na avaliação de Kuyven, o processo não é tão demorado: “Pode durar em torno de um ano e meio”.
O problema de Pizzolato é que no julgamento poderão ser levadas em conta as informações repassadas pela Polícia brasileira - ou seja, todo o processo em que foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão, por corrupção ativa, lavagem e peculato. “É o que se chama jurisdição extraterritorial”, explica Kuyven. Na sua entrevista, Maierovich levantou outra possibilidade: a de que, por ter entrado irrregularmente, Pizzolato seja obrigado a deixar a Itália para entrar de novo, com documentação regular. Mas se saísse, “certamente seria preso por autoridades da Polícia Europeia”.