A Câmara Municipal de Belo Horizonte decidiu nesta quinta-feira formar uma comissão que irá estudar um novo modelo de gastos da verba indenizatória. Segundo o presidente da Casa, Léo Burguês (PTdoB), que comandou a reunião, os parlamentares entendem que a verba é legal, mas, é preciso haver mais transparência no uso do dinheiro público.
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Vereadores de BH concordam com licitação para gastos da verba indenizatóriaBate-boca entre vereadores de BH adia fim da verba indenizatóriaLéo Burguês frustra expectativas e não anuncia fim da verba indenizatória para vereadores de BHReembolso de gastos com gasolina está sob suspeita na Câmara de BHVerba indenizatória para vereadores de BH virou guerra de dados nebulososFalta de quórum impede reunião para rever pagamento de verba indenizatóriaDiscussão sobre verba indenizatória dos vereadores volta à agenda nesta semanaVereadores de BH não se entendem sobre fim da verba indenizatóriaOs parlamentares professor Wendel (PSB), Silvinho Rezende (PT) e Wellington Magalhães (PTN) estão entre os integrantes da comissão. Outros nomes serão definidos ainda nesta quinta-feira. Por enquanto, não há prazo para a nova proposta ser protocolada na Casa. Com clima tenso, o encontro na Câmara se estendeu por quase duas horas e contou com mais de 30 parlamentares.
Gastança
Em 2013, os parlamentares consumiram R$ 5,8 milhões da verba indenizatória. Os gastos podem chegar a R$ 7,3 milhões por ano para os cofres da Câmara. Dezenove itens podem ser ressarcidos, entre eles gasolina, aluguel de carro, alimentação e telefone. Para serem ressarcidos, os parlamentares têm de apresentar nota fiscal dos gastos, mas elas não são fiscalizadas. Os dois principais gastos, que consomem 52% da verba, 26% cada um, são transporte e divulgação de atividade parlamentar. Atualmente, cada vereador tem direito a gastar até R$ 15 mil mensais para custear seu mandato.
Com informações de Alice Maciel, do jornal Estado de Minas