Apesar do início tumultuado dos trabalhos, 2013 foi o ano "mais produtivo" da Comissão, com mais apreciação de matérias e realização de audiências públicas, garante Moura. O deputado ressaltou que, sob a gestão de Feliciano, pela primeira vez, a bancada evangélica e os deputados contrários a Feliciano tiveram oportunidade de debater seus projetos. "As matérias apreciadas foram pautadas pelo grupo do Feliciano e pelo grupo contrário. Isso não acontecia antigamente", afirmou.
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Na próxima semana, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ouvirá os pleitos dos partidos e começará a dividir as presidências das 21 comissões permanentes. A divisão respeitará o tamanho de cada bancada. O PT tem direito a pleitear o controle de três comissões por ser o partido com o maior número de parlamentares na Casa (88). No último ano, a sigla presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, a Comissão de Relações Exteriores e a de Seguridade Social e Família. A preocupação agora é priorizar a CCJ e os Direitos Humanos. "A comissão precisa ser libertada do fundamentalismo que a aprisionou", disse a deputada petista Érika Kokay (DF).
Há proposta de desmembramento de algumas comissões, criando espaço para novos grupos de trabalho permanente. Uma das sugestões é dividir a Comissão de Turismo e Desporto, podendo assim acomodar o PSC. Caso aumente o número de comissões na Casa, o PT poderia reivindicar a presidência até de uma quarta comissão.