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Calheiros ameaça votar texto das dívidas estaduaisRenan pede votação sobre renegociação de dívidasIndexador para corrigir dívidas de estados e municípios gera impasse no CongressoGanho de servidores federais poderá ultrapassar os R$ 30 milInteressa aos governadores – inclusive de Minas – a emenda que trata da convalidação no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) dos incentivos concedidos pelos estados. O tema ganhou urgência no debate do pacto federativo a partir de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) reiterando a validade de legislação que determina que a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime do Confaz. Colombini defendeu a unificação das alíquotas interestaduais em 4%, o que evitaria a guerra fiscal.
O projeto de lei troca o atual indexador das dívidas, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, reduz os juros anuais dos atuais 6% a 9% para 4% e define a taxa básica de juros (Selic) como limitador do pagamento dos encargos.
O senador Aécio Neves (PSDB) divulgou nota contra o adiamento da votação. Segundo ele, a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Senado, pouco antes da discussão no plenário, mostra a “absoluta fragilidade da condução da política econômica no Brasil”. “Aquele mesmo ministro que anunciava crescimentos de 4% do PIB anualmente e situação fiscal extremamente sólida veio dizer que o governo, pela incapacidade de gestão da atual equipe, não tem condição sequer de honrar seus compromissos. Como fazer compromissos com um governo que não honra sua palavra?”
Arrecadação
O secretário anunciou ontem o crescimento de 7% na arrecadação do ICMS em janeiro, se comparado ao mesmo mês de 2013. Segundo ele, o Tesouro Estadual recebeu R$ 3,13 bilhões em ICMS e R$ 1,2 bilhão referente ao IPVA. (IS)