Módena - Agentes da polícia italiana à paisana já ocupavam todo o bairro onde estava a casa de Henrique Pizzolato em Maranello e haviam montado uma arapuca. Mas, para forçar que as janelas fossem abertas e terem certeza de que era o brasileiro que estava dentro da casa, os policiais optaram por uma ação drástica: cortar a energia. Isso obrigou a mulher do foragido, Andrea Haas, a abrir a janela, o que permitiu que a operação fosse levada a cabo na manhã da última quarta-feira (5).
Quem o visitou nessa quinta-feira (6) na prisão de Módena relatou um outro cenário. “Ele está profundamente abatido”, disse Lorenzo Bergami, advogado do brasileiro.
Na primeira conversa que teve com seu advogado, Pizzolato voltou a insistir que era inocente. Mas Bergami alertou: “Aqui não é mais o momento de falar sobre isso”. Sua meta é apenas a de evitar que ele seja extraditado.