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Pena italiana para Pizzolato é mais branda que a brasileiraAdvogado de Pizzolato vai pedir prisão domiciliar e bracelete eletrônicoPolícia italiana admite chance de extraditar PizzolatoFuga de Pizzolato é vergonha para PT, diz líder do partido na CâmaraPoliciais cortaram luz para capturar ex-diretor do BB Henrique PizzolatoEm Maranello, na Itália, Pizzolato mantinha rotina discretaComeça prazo para Brasil pedir extradição de PizzolatoBarbosa diz que Supremo não atua em processo de extradiçãoMinistério da Justiça inicia processo para pedir extradição de Henrique PizzolatoO advogado de Pizzolato, Lorenzo Bergami, acredita que ainda poderá apresentar nos próximos dias novo pedido de revisão da decisão de manter seu cliente na prisão.
Após a audiência, Pizzolato retornou à penitenciária de Módena, onde dividirá cela com outros presos, não terá direito a telefone celular e terá autorização para receber visitas em seis a oito ocasiões por mês. Diante dos juízes, Pizzolato, que usou algemas durante o trajeto para a corte, vestia apenas uma calça jeans e uma camisa.
Nessa quinta, 6, pela primeira vez, a polícia italiana deixou claro que existem "possibilidades legais concretas" de que Pizzolato seja extraditado para o Brasil, mesmo diante do fato de ele ter nacionalidade italiana. Uma decisão final, porém, será política. O Brasil tem 40 dias para apresentar o pedido de extradição. A defesa de Pizzolato acredita que a decisão sobre a extradição saia apenas no fim do semestre.
Na Itália, o ex-diretor deverá responder ainda a processo por falsidade ideológica em razão do uso de documentos falsos. A pena pode chegar a três anos de prisão. No processo do mensalão, Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Contra ele havia a acusação de que teria participado do desvio de R$ 73 milhões do Fundo Visanet para alimentar o esquema. (Com Agência Estado)