O deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) divulgou nota nesta sexta-feira na qual manifestou “estranheza” pelo que chama de contradições entre relatório da Procuradoria-Geral da República e provas contidas na Ação Penal 536, o chamado mensalão mineiro.
“Azeredo reitera sua inocência com relação às acusações e espera que as questões sejam esclarecidas o quanto antes. Reforça que não houve mensalão, ou pagamento a parlamentares, em Minas Gerais, e que as questões financeiras da campanha de 1998, alvo da ação penal que tramita no STF, não eram de sua responsabilidade. Reafirma ainda que a aquisição de cotas de patrocínio por estatais mineiras, também questionada, não é da alçada de um governador de estado e não houve sua a determinação para que ocorresse”, diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa do deputado.
De acordo com o texto, Eduardo Azeredo está confiante no julgamento que o STF fará após ouvir as alegações da defesa.
Segundo a PGR, o então candidato teria se beneficiado de recursos oriundos de um esquema que envolvia a empresa SMP&B, de propriedade do publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Outros acusados respondem a acusações na primeira instância da Justiça de Minas, porque não têm foro privilegiado.