O senador também culpou o PT pela crise no setor de energia e afirmou que o Brasil já vive um racionamento. Na quinta-feira, o governo de Dilma Rousseff admitiu pela primeira vez a possibilidade de um apagão. “Desestruturaram o setor com um intervencionismo absurdo. Os investimentos foram embora.
A reforma mais urgente, segundo Aécio, deve ser feita na segurança. Ele declarou apoio ao projeto do secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, entregue ao Senado na última quarta-feira, uma semana após a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade durante um protesto. A proposta proíbe o uso de máscaras e porte de armas ou objetos que possam provocar lesões. O senador mineiro também defendeu a proposta de que menores de idade que cometam crimes hediondos ou sejam reincidentes possam ter a maioridade decretada por um juiz e serem condenados de acordo com o Código Penal. A intenção é “tirar do jovem a sensação de impunidade”.
Questionado sobre a candidatura a deputado federal do ex-governador de São Paulo José Serra, com quem passou a ter uma relação delicada após demonstrar interesse na Presidência da República, Aécio disse que não conversou com o colega de partido sobre o assunto. “Qualquer que seja o caminho que Serra buscar, ele terá no plano nacional uma participação de extremo relevo, pela sua qualidade, pela importância política que tem e, sobretudo, pelo cabedal eleitoral que carrega.”
Primeiro turno Competir com Fernando Pimentel ao governo de Minas não é considerado um perigo ao candidato tucano, Pimenta da Veiga. Após assistir ao pronunciamento de Aécio, o ex-ministro disse que está confiante em ganhar o pleito sem ir para o segundo turno. Pimenta disse que seu trabalho, a boa aprovação do governador Anastasia e o apoio do senador formam um cenário propício para angariar eleitores.