Entre outros pontos, Lula acusou o governo mineiro de não fazer o projeto para expansão do metrô da capital, um dos principais motivos de críticas do tucanato aos governos de Lula e da presidente Dilma Rousseff. "É importante deixar claro que a obra do metrô é de inteira responsabilidade do governo federal, sendo que a última ampliação ocorreu ainda durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso", ressalta a nota do Executivo mineiro, comandado pelo tucano Antonio Anastasia, apadrinhado político de Aécio. "Nos últimos anos, sob a gestão petista, a obra ficou totalmente parada, comprometendo a mobilidade urbana na terceira maior região metropolitana do país", acrescenta o texto.
A nota afirma ainda que, em 2008, proposta de ampliação do metrô feita pelo governo mineiro, na ocasião comandado por Aécio, foi "ignorada" pelo então presidente Lula. E que apenas em 2012 a União "concordou com a colaboração do Estado, que assumiu a responsabilidade de coordenar a elaboração dos projetos de engenharia". E salienta que o convênio para a confecção destes projetos só foi assinado pelo governo federal no ano passado, com previsão de conclusão do material para abril.
O Executivo mineiro ainda rebateu acusações feitas por Lula na sexta-feira (14) de que o governo estadual se "apropriou" de programas federais, citando textualmente o Luz de Minas e o Clarear. A nota cita este último e o Luz para Todos, do governo federal, salientando que são "absolutamente distintos". "Clarear é um programa de eletrificação urbana executado com 100% de recursos da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais).