O governo de Minas Gerais divulgou nota hoje rebatendo ataques feitos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às gestões do PSDB no Estado, iniciadas com o atual senador Aécio Neves, provável candidato tucano à Presidência. Em evento realizado em Belo Horizonte para comemorar os 34 anos do PT, no qual lançou a candidatura do ex-ministro Fernando Pimentel ao governo mineiro, Lula teceu diversas críticas à administração estadual e chegou a dizer que o "dinheiro do governo federal" é que custeia "cada política" do Executivo mineiro.
A nota afirma ainda que, em 2008, proposta de ampliação do metrô feita pelo governo mineiro, na ocasião comandado por Aécio, foi "ignorada" pelo então presidente Lula. E que apenas em 2012 a União "concordou com a colaboração do Estado, que assumiu a responsabilidade de coordenar a elaboração dos projetos de engenharia". E salienta que o convênio para a confecção destes projetos só foi assinado pelo governo federal no ano passado, com previsão de conclusão do material para abril.
O Executivo mineiro ainda rebateu acusações feitas por Lula na sexta-feira (14) de que o governo estadual se "apropriou" de programas federais, citando textualmente o Luz de Minas e o Clarear. A nota cita este último e o Luz para Todos, do governo federal, salientando que são "absolutamente distintos". "Clarear é um programa de eletrificação urbana executado com 100% de recursos da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). Já o Luz para Todos é um programa de eletrificação rural, que não é executado apenas com investimentos do governo federal". Conforme nota, dos investimentos de R$ 3 bilhões feitos no programa entre 2004 e 2011, 77% partiram do Estado.