Pelella e Aras estiveram na Corte de Apelação de Bolonha nesta segunda para obter informações sobre o processo de extradição.
A decisão judicial sobre a extradição de Pizzolato será tomada pela Corte de Bolonha, com possibilidade de recurso à Corte de Cassação em Roma. A decisão final sobre a extradição, porém, é política e cabe ao Ministério da Justiça italiano. O ex-diretor do Banco do Brasil está encarcerado na prisão de Sant´Anna, em Módena, desde o início de fevereiro.
Preparado sob responsabilidade do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o pedido de extradição foi comunicado ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e está no Ministério da Justiça.
O pedido aguarda a conclusão das traduções para o italiano para ser enviado, por meio do Itamaraty, ao governo da Itália. O Brasil tem o prazo de 40 dias, a contar do dia da prisão de Pizzolato para pedir sua extradição. Pizzolato fugiu do Brasil em setembro de 2013. Ele foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva..