"Nós não financiamos o Porto de Mariel, nós financiamos 400 empresas brasileiras que fornecem equipamentos e serviços para construir o porto", justificou Dilma, em entrevista a rádios de Teresina (PI), na manhã de hoje. "Isso é interessante para o Brasil, porque cria empregos e renda no País. Nós ganhamos porque nossa indústria passa a fornecer equipamentos para projetos desse tipo. É uma forma de atuação internacional feita pelos países mais desenvolvidos."
Segundo a presidente, investimentos em portos estrangeiros não concorrem com os previstos para os portos brasileiros. "O dinheiro para o Porto de Mariel, oriundo do BNDES, não concorre com o destinado à construção do Porto de Luís Correia, no Piauí, que é do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo", disse Dilma, referindo-se às obras do porto piauiense, paralisadas há mais de dois anos por problemas na licitação detectadas pelo Tribunal de Contas da União. Pouco depois, a presidente cometeu um ato falho.
Dilma visita Teresina, na manhã de hoje, para participar de uma cerimônia de anúncio de investimentos de R$ 700 milhões do PAC 2 Mobilidade Urbana para a cidade e para a entrega de equipamentos agrícolas para 40 municípios do Estado. À tarde, a presidente segue para Maceió (AL), onde também anuncia investimentos em mobilidade urbana..