"Ficou claro com a morte do jornalista da rede Bandeirantes (Santiago Andrade), e também com os que se feriram (nos protestos), que existem pessoas que estão indo com o intuito de destruir e assustar a população de bem", declarou Francischini.
Para a criação de uma CPMI, é necessário o aval de ao menos 171 deputados e de 27 senadores. O líder do SDD acredita que o fato de o requerimento de instalação contar com o apoio de 12 lideranças deve acelerar a coleta das assinaturas. Francischini argumentou que a CPMI deverá investigar se há "aliciamento ou financiamento" de black blocs no país. "Estamos no ano da Copa do Mundo e muita gente tem interesse em afastar a população das ruas no nosso país", acrescentou.
A proposta de instalação de uma CPMI veio após a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da rede Bandeirantes, que foi atingido por um rojão enquanto cobria um protesto no Rio de Janeiro. O auxiliar de limpeza Caio Silva de Souza, preso pela morte do cinegrafista, declarou que algumas pessoas receberiam dinheiro para participar dos protestos, citando em seu depoimento partidos como o PSOL e o PSTU.
Sem citar nomes, o deputado Francischini disse também que a CPMI uma vez criada, vai investigar a relação de autoridades com foro privilegiado com o movimento black bloc. "Não podemos deixar pairando sobre partidos, políticos e autoridades pecha de que estão movimentando os black blocs", concluiu..