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Estado de Minas

Em carta de renúncia, Azeredo classifica acusações como 'desumanas'

O documento foi lido na mesa do plenário pelo deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) e será publicado na quinta-feira (20/2) no Diário Oficial da Câmara


postado em 19/02/2014 14:10 / atualizado em 19/02/2014 16:55

(foto: Brizza Cavalcanti/Agência Câmara)
(foto: Brizza Cavalcanti/Agência Câmara)
A carta de renúncia do ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi lida por volta de 13h desta quarta-feira (19/2) no plenário da Câmara dos Deputados. O documento foi entregue à Secretaria-Geral da casa e ao presidente, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pelo filho do ex-parlamentar, Renato Azeredo e por seu advogado, José Gerardo Grossi.

Na carta, Azeredo afirma não ser culpado das acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República, às quais classificou como "injustas, agressivas, radicais e desumanas". O tucano diz ter sido transformado em "mero alvo político destinado a sofrer ataque para compensar delitos cometidos por outros".

O político diz que a situação provocou risco a sua saúde. "Estou pronto a responder em qualquer foro as acusações que me fazem. Não vou, porém me sujeitar à execração pública por ser um membro da Câmara dos Deputados e estar sujeito a pressões políticas. Deixo o parlamento para dedicar todos os meus dias à defesa de minha honra e de minha liberdade, disse.

O texto foi lido na mesa do plenário, pelo deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) e será publicado na quinta-feira (20/2) no Diário Oficial da Câmara.

Com a renúncia, Azeredo escapa da possibilidade de ter o mandato cassado, caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado João Bittar (DEM-MG), que era suplente, será efetivado na vaga do tucano.


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