A presidente Dilma Rousseff chega nesta sexta-feira à Europa para uma agenda dupla: social e econômica. Ela se encontra com o papa Francisco no Vaticano e segue para Bruxelas, onde participará da VII Reunião de Cúpula Brasil-União Europeia. Na visita ao pontífice, Dilma aproveitará para intensificar o diálogo em temas caros ao Brasil, como a inclusão social, o combate à pobreza e a luta contra a discriminação. Amanhã, a presidente participa da cerimônia de criação de cardeais. O consistório de dom Orani João Tempesta, recém-nomeado, foi o principal motivador da viagem.
Ainda hoje, antes do encontro com o pontífice, a presidente será recebida pelo presidente da Itália, Giorgio Napolitano. A intenção do governo brasileiro é explorar os novos investimentos de empresas italianas no país, além dos acordos de cooperação vocacional, como o Ciência sem Fronteiras. Oficialmente, Dilma não aproveitará a oportunidade para pedir agilidade no processo de extradição do banqueiro Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão. De acordo com Paranhos, o processo de solicitação de extradição tem vias próprias. “Temos mecanismos de cooperação judiciária com a Itália. Não vejo por que a presidente deva suscitar esse assunto.”