A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir um processo ético contra o ex-ministro do trabalho Carlos Lupi pela denúncia de uma revista de que o pedetista teria recebido propina para autorizar a criação de novos sindicatos. A Comissão recebeu nesta segunda-feira, 24, explicações do atual ministro, Manoel Dias, mas considerou que era necessária a abertura de investigação.
Na reunião de hoje, a Comissão decidiu arquivar a representação contra o ministro da Saúde, Arthur Chioro, pedida pelo PPS. O ministro teria transferido uma empresa prestadora de serviços de saúde para a esposa ao assumir o ministério. De acordo com a comissão, foi comprovado que a empresa está inativa. Foi apenas recomendado que seja mantida assim.
Também foram arquivados procedimentos contra o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, acusado pelo PSDB de ter antecipado o anúncio na tevê da campanha de vacinação contra o HPV por questões eleitorais, e contra as ministras dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. No caso de Padilha, a Comissão considerou a denúncia inconsistente.
Sobre as ministras, o pedido do PSDB era de uma investigação sobre a conduta das ministras na crise do sistema penitenciário do Maranhão. O pedido era para que fossem acusadas de improbidade administrativa por não terem tomado providências em relação às denúncias de violações de direitos humanos no Estado. A comissão concluiu que não houve omissão das ministras.