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Estado de Minas

Governo quer aproximar ministros de articulação no Congresso

Farão parte das negociações os ministérios da Saúde, Educação, Integração Nacional, Cidades, Turismo, Trabalho e Emprego, Agricultura, Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Agrário, Cultura, Esporte e Transportes


postado em 25/02/2014 08:08

Ministros de pelo menos 12 pastas vão se somar à ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, na tarefa de articulação com os deputados para a aprovação de projetos de lei e outras propostas. De acordo com o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a medida busca atender à demanda dos parlamentares que se queixavam de falta de diálogo com o Executivo.

“O governo vai orientar os ministros para fazer um diálogo direto com cada bancada”, disse Chinaglia. A depender dos assuntos a serem analisados e votados pelos deputados, pequenos grupos de ministros estarão presentes no Congresso para esclarecer as demandas.

De acordo com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, a importância da presença dos ministros no Congresso é tratar apenas do assunto em pauta com os parlamentares. “Uma grande reclamação dos parlamentares é que, muitas vezes, eles pedem audiência com um ministro e ficam aguardando dois, três, cinco meses”, disse.

Farão parte das negociações, a partir das próximas semanas, os seguintes ministérios: Saúde, Educação, Integração Nacional, Cidades, Turismo, Trabalho e Emprego, Agricultura, Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Agrário, Cultura, Esporte e Transportes. Os parlamentares serão atendidos de acordo com a organização feita pelas lideranças de cada bancada, informou Arlindo Chinaglia

O líder do governo disse que a insatisfação dos parlamentares da base aliada, que veio à tona na última semana após reunião de um chamado “blocão”, foi interpretada como um sinal de que o governo precisa se reorganizar em outras bases. “É evidente que há um mau humor, uma insatisfação, e vamos trabalhar para resolver isso. Nós provocamos [a solução] para que não houvesse nenhum freio, para que cada um falasse o que pensasse”, disse.

Segundo o líder, “em ano eleitoral não é bom a Câmara não votar”. Desse modo, haverá uma estratégia no primeiro semestre segundo a qual cada bancada da base aliada se reúna e negocie com o Executivo a pauta prioritária. “A partir do momento que tivermos essa síntese, da base do governo e do Executivo, vamos dialogar paralelamente com a oposição para que a gente faça o melhor ponto de vista da produção legislativa para o país”, explicou Chinaglia.

Outro motivo para a maior articulação entre os ministros e os deputados é a falta de sintonia entre membros do próprio governo em determinada matéria. “Às vezes o ministério toma iniciativa de trabalhar determinado projeto. Só que o governo ainda não fechou opinião e chegou a hora de votar. O que os líderes disseram: isso não pode acontecer”, relatou.


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