A CGA é vinculada à Casa Civil do governo paulista e investiga a conduta de agentes públicos supostamente envolvidos com o cartel metroferroviário que teria operado no sistema de transporte de massa do governo de São Paulo, de 1998 a 2008 - gestões Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.
O relatório não é conclusivo e contém avaliação preliminar sobre 15 alvos, executivos e ex-dirigentes do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
O documento não imputou crimes, mas apontou acréscimos patrimoniais não esclarecidos, discrepâncias na lista de bens e omissão de informações em depoimentos.
Generoso é um citados. Em petição subscrita por sua advogada, Ilana Müller, o engenheiro diz ter sido vítima de inconsistências, confusão, erros. O sr. Ivan realizou a venda de ações da Petrobrás e da Vale, adquiridas em 2000 e em 2002 por meio do Fundo Mútuo de Privatização (FMP) FGTS, criado pelo governo federal naquela época e acessível a todos os trabalhadores brasileiros que dispunham de saldo no Fundo de Garantia.
O engenheiro juntou à petição para a CGA um parecer técnico contábil da M/Legate Soluções Empresariais, com análise da evolução patrimonial, conforme as declarações de Imposto de Renda nos anos-calendários de 2008 a 2012.
Sobre a valorização de 882,33% na compra de ações, o parecer entregue à CGA aponta. Houve confusão sobre o rendimento de R$ 485.671,61 auferido nos FMP-FGTS Vale e Petrobrás com recursos do Fundo de Garantia com a negociação de ações da Petrobrás adquiridas em Bolsa de Valores. O ganho com essas ações foi de apenas 0,058%.
A advogada é taxativa.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..