A presidente Dilma Rousseff voltou a defender a educação como saída para o desenvolvimento do país. Em discurso, nesta quarta-feira, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte -onde entregou 226 máquinas a 209 prefeitos-, ela disse que para o Brasil crescer, ser competitivo e subir de nível, tornando-se uma nação de classe média, a educação é imprescindível. "Nós precisamos entrar na economia do conhecimento", disse. Segundo Dilma, o conhecimento é capaz de transformar processos produtivos.
A presidente voltou a destacar que o governo conseguiu tirar 36 milhões de pessoas da pobreza extrema e promoveu a ascensão de 42 milhões à classe média. "Primeiro a gente tira as pessoas da pobreza, tem que dar Bolsa Família, tem que garantir que as crianças não passem necessidade. Depois, começa o segundo tempo do jogo", afirmou.
Dilma falou da importância dos investimentos em professores e da qualidade da educação. "Temos que pensar a educação como investimento, não só no espaço físico, mas em investimentos em professor e professora, em qualidade", disse.
Segundo Dilma, educação de qualidade melhora também o nível da mão de obra do país. "Se for qualificar profissionalmente as pessoas, elas terão empregos melhores, a renda vai aumentar. Então é através do acesso ao trabalho que elas sairão permanentemente da pobreza", disse.
Ela citou a importância de investimentos em escolas técnicas e creches. "A creche não pode ser depositário de crianças, tem que ter qualidade, e para isso tem que ter dinheiro", disse, citando o projeto enviado ao Congresso que prevê a destinação de recursos do pré-sal para a educação.
A entrega das máquinas em Betim foi um investimento, de R$ 67,5 milhões, que faz parte do PAC Equipamentos, programa destinado a municípios brasileiros com até 50 mil habitantes.
Com Agência Estado