O governo resolveu agir rápido para tentar evitar mais uma polêmica com os parlamentares da oposição envolvendo o programa Mais Médicos. Nesta sexta-feira, o ministro da Saúde Arthur Chioro convocou uma coletiva, em Brasília, para anunciar um reajuste nos salários pagos aos médicos cubanos, que passarão a ganhar US$ 1.245 (cerca de R$ 2,9 mil) por mês a partir de março. Hoje, de acordo com o ministro, os profissionais ganham US$ 400 (R$ 933), além de US$ 600 depositados em conta em Cuba.
O anúncio do reajuste salarial aconteceu um dia depois de a bancada do DEM protocolar requerimento de convocação dos ministros da Saúde, Arthur Chioro, e do Trabalho, Manoel Dias, para que o governo esclareça as condições de trabalho dos médicos cubanos aos parlamentares da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
De acordo com assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, a negociação para reajustar o salários dos médicos contou com a participação direta da presidente Dilma Rousseff – que aposta no programa Mais Médicos como forte cabo eleitoral para sua campanha à reeleição. A assessoria informou que Dilma entrou em contato com a Organização Panamerica de Saúde (Opas), que faz a intermediação do acordo firmado entre os governos brasileiro e cubanos para trazer os médicos para o Brasil, com o objetivo de viabilizar o reajuste.
"Muito cuidado"
No último dia 14, em Manuas, a presidente Dilma Rousseff afirmou que tem "muito cuidado" com o programa Mais Médicos. Segundo Dilma, o programa ainda está em processo de formação, mas precisa avança. "É preciso perceber que o Brasil não pode esperar e as pessoas precisam de médicos", afirmou.
Dilma disse que até abril o programa deve atingir a meta de chegar a 13 mil médicos no País. Com isso, segundo a presidente, serão beneficiados 46 milhões de pessoas que não tinham atendimento médico.
O anúncio do reajuste salarial aconteceu um dia depois de a bancada do DEM protocolar requerimento de convocação dos ministros da Saúde, Arthur Chioro, e do Trabalho, Manoel Dias, para que o governo esclareça as condições de trabalho dos médicos cubanos aos parlamentares da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
De acordo com assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, a negociação para reajustar o salários dos médicos contou com a participação direta da presidente Dilma Rousseff – que aposta no programa Mais Médicos como forte cabo eleitoral para sua campanha à reeleição. A assessoria informou que Dilma entrou em contato com a Organização Panamerica de Saúde (Opas), que faz a intermediação do acordo firmado entre os governos brasileiro e cubanos para trazer os médicos para o Brasil, com o objetivo de viabilizar o reajuste.
"Muito cuidado"
No último dia 14, em Manuas, a presidente Dilma Rousseff afirmou que tem "muito cuidado" com o programa Mais Médicos. Segundo Dilma, o programa ainda está em processo de formação, mas precisa avança. "É preciso perceber que o Brasil não pode esperar e as pessoas precisam de médicos", afirmou.
Dilma disse que até abril o programa deve atingir a meta de chegar a 13 mil médicos no País. Com isso, segundo a presidente, serão beneficiados 46 milhões de pessoas que não tinham atendimento médico.