A decisão vale até pelo menos o próximo dia 18, quando ocorrerá uma audiência pública com o tesoureiro petista. De acordo com a Justiça de Brasília, há relatos de que Delúbio teria conseguido garantir um tratamento diferenciado na prisão, com alimentação e visitas especiais e até estacionamento privativo.
"Defendemos o direito inalienável ao trabalho do senhor Delúbio Soares de Castro, nos termos do direito, da legislação pertinente e daquilo que foi estabelecido quando da sua concessão. A interrupção abrupta dessa concessão sem qualquer comunicado prévio causa prejuízos ao trabalho que estava e está sendo desenvolvido por ele", afirmou.
O presidente da CUT disse que causou "estranheza" no ato da suspensão temporária do trabalho de Delúbio. Segundo ele, o petista está desempenhando "suas atividades de forma satisfatória". "Esperamos que o mesmo (sic) retorne em breve às suas funções", ressaltou.
O ex-tesoureiro do PT cumpre pena desde novembro passado por condenação no processo do mensalão. Desde o dia 20 de janeiro, ele trabalhava na direção nacional da CUT em Brasília, entidade sindical em que ele já atuou, com salário de R$ 4,5 mil..