Brasília, 07 - Principal articulador do apoio do PMDB a Aécio Neves, o presidente estadual do partido no Rio, Jorge Picciani, disse ontem que já mobiliza correligionários para a campanha do tucano ao Planalto.
"Ao contrário de 2010, quando estivemos unidos na eleição da presidente Dilma, agora essa unidade não vai ser possível. A convenção nacional será dura. Calculo que vai se dividir com 55% de um lado e 45% de outro, só não sei se vai ganhar a aprovação ou a rejeição à reeleição da Dilma", disse Picciani. "Há insatisfação em vários Estados. De minha parte, já estou trabalhando na campanha do Aécio. Chegou a hora da alternância de poder."
A adesão do PMDB-RJ a Aécio é uma resposta ao lançamento do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo do Rio. Os peemedebistas cobravam apoio ao vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
O governador Sérgio Cabral e Pezão anunciaram apoio à reeleição de Dilma, mas deixaram o PMDB livre no Rio. Em 2013, quando ficou clara a candidatura do PT no Estado, Cabral lembrou os laços familiares de seus filhos com Aécio para insinuar apoio ao tucano..