Broadcast Político
, serviço de informações da Agência Estado, Rossi afirmou que a parceria entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) está consolidada e não é ameaçada pelas posições de Cunha.
"A aliança entre Dilma e o Michel Temer é absolutamente consolidada no PMDB. O Eduardo Cunha não se coloca contra a aliança, mas defende posição de bancada, como grande líder que é", disse Rossi. Para o presidente do PMDB paulista, além dos problemas entre a bancada peemedebista na Câmara e a presidente Dilma, a crise ganhou volume com a discussão entre os dois partidos para as eleições do Rio de Janeiro, base eleitoral de Cunha.
No estado, a aliança entre PT e PMDB caminha para o fim nas eleições deste ano, com as candidaturas independentes do senador Lindbergh Farias (PT) e do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). "Querem aproveitar a dificuldades entre o PMDB e o PT no Rio e jogam nas costas do Eduardo. Mas ele se posiciona claramente pela bancada", afirmou Rossi.
Rossi admitiu, no entanto, que a discussão entre Eduardo Cunha e Rui Falcão, iniciada após uma fala do presidente nacional do PT durante o carnaval, extrapolou a posição do líder peemedebista na bancada. "A discussão entre Cunha e Rui Falcão extrapolou bancada, mas ele (Cunha) foi provocado. Querem criar uma situação embaraçosa do líder que não existe e ele vai trabalhar sempre pelo que for maioria na bancada", defendeu.
Rossi considerou ainda que Temer "é a grande liderança do PMDB" nacional e "que isso jamais foi questionado" no partido.