A Câmara Municipal de Belo Horizonte retoma suas votações esta semana com a pauta cheia de projetos e, principalmente, vetos do Executivo a proposições aprovadas pela Casa.
O fim da verba vem sendo discutido por uma comissão, já que o assunto não é unanimidade dentro do Legislativo. Irregularidades na aplicação de recursos foram denunciadas por reportagens do Estado de Minas em fevereiro. Já a disputa pelas comissões foi parar na Justiça. Na volta do carnaval, na quinta-feira, 34 dos 41 vereadores estavam no plenário, mas, na hora de confirmar a presença no painel para que as discussões e votações tivessem início, a sessão foi esvaziada.
Ao todo, estão na pauta 54 projetos, 33 deles vetados totalmente ou parcialmente pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB).
Pendências
Entre as propostas que aguardam avaliação estão um veto do Executivo ao projeto que altera a forma de cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza. Também aguardam apreciação os vetos do prefeito aos projetos que incentivam o cultivo da citronela e da crotalária como método natural de combate à dengue, criam a Política Municipal de Estímulo à Prevenção e ao Combate a Incêndios e o Programa Municipal de Prevenção Contra o Uso de Drogas e Entorpecentes.
Além dos projetos, os vereadores esta semana vão discutir em audiência pública a situação das obras do metrô na região do Barreiro e a violência na Savassi. Está previsto para amanhã uma audiência pública conjunta das comissões de Administração Pública e Orçamento e Finanças para discutir o relatório financeiro da PBH Ativos S/A, sociedade sob o controle acionário da prefeitura que tem entre seus objetivos administrar e explorar economicamente os investimentos financeiros do município..