Vicentinho disse não acreditar que a bancada do PMDB com 75 deputados saia da base governista.
"Primeiro uma declaração cabal do vice-presidente,Michel Temer, que foi muito objetivo quando disse que a aliança do PMDB com o nosso governo não depende de A ou de B, mas depende sobretudo da convenção partidária. E informações que nos dão de que a maioria dos deputados querem continuar juntos nessa caminhada", disse o líder do PT.
Já o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), defendeu, na semana passada, a realização de uma convenção nacional do partido para decidir um possível rompimento com o governo. Cunha também diverge do governo por ser favorável a uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Petrobras e contra o projeto do marco civil da internet (PL 2126/11).
Reuniões com Dilma
Vicentinho afirmou que a solução para o conflito está sendo tratada como se deve – entre os dirigentes dos partidos e a Presidência da República. "A conversa, no caso do PMDB, no patamar nacional, tem que se dar no nível de direção, como também no caso do PT", afirmou.
A presidente Dilma Rousseff realizou reunião nesta segunda-feira da qual participaram como representantes do PMDB o vice-presidente, Michel Temer; os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros; o presidente do PMDB, Valdir Raupp; e os líderes do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, e do governo no Senado, Eduardo Braga. A reunião foi vista como uma tentativa de isolar Cunha.
Eduardo Cunha disse, no entanto, que tentar isolá-lo é um erro do governo porque ele não representa uma posição pessoal. "A minha posição sempre será da maioria da bancada. Se engana quem acha que eu tenho uma posição pessoal.
Com Agência Câmara.