A PF ainda não revelou a identidade dos presos, mas informou que o grupo montou uma empresa de consultoria financeira que deveria indicar as melhores opções de investimento aos fundos de pensão. De acordo com as investigações, no entanto, os suspeitos destinavam os recursos dos fundos a aplicações temerárias em troca de comissões pagas por operadores do mercado financeiro.
As investigações começaram em 2012, a partir de auditorias do Ministério da Previdência, que constataram fraudes nas aplicações. Segundo a PF, a ação do grupo, no longo prazo, comprometeria a aposentadoria dos servidores que contribuíram com os fundos alvos de fraude.
Os envolvidos vão responder pelos crimes de organização criminosa, gestão fraudulenta, fraude em licitação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. As penas para esses crimes variam de 1 a 12 anos de prisão..