A PF acusa Dias de participar de um suposto esquema para empregar militantes do PDT como funcionários "fantasmas" de uma entidade que recebia recursos do Trabalho. O ministro diz que a acusação foi feita por ex-integrantes do PDT de Santa Catarina sem qualquer prova contra ele.
O inquérito foi apresentado ao Supremo no dia 25 de fevereiro e o ministro pode ser convocado para prestar esclarecimentos. Dias, contudo, afirma que não elabora uma defesa. "Eu não tenho defesa para fazer porque não estou sendo investigado", disse.
A acusação em meio à reforma ministerial ameaça a permanência de Dias na pasta, mas o ministro nega que o presidente de seu partido, Carlos Lupi, esteja inclinado a romper com o PT para apoiar a possível candidato Eduardo Campos (PSB-PE). "O PDT está apoiando a presidente e não faz da permanência ou não no cargo a negociação em função disso", afirmou.
Dias afirmou que não há risco de ruptura caso a presidente Dilma Rousseff o afaste do Trabalho. "A presidente é dona do cargo, é ela que é a senhora do posto e cabe a ela o tempo que seus auxiliares possam contribuir para esse Brasil que ela está fazendo", afirmou..