A presidente Dilma Rousseff ofereceu um brinde à recém-empossada presidente do Chile, Michelle Bachelet, durante almoço com chefes de Estado que participaram da transmissão de cargo no país. No discurso, Dilma espera que o retorno de Bachelet fortaleça a união dos países sul-americanos.
Antes de mencionar que o Chile é um “país irmão”, a presidente brasileira afirmou que a ocupação do cargo tem um “significado especial” para todos os latino-americanos que encontraram “refúgio e proteção” contra a opressão de ditaduras em seus países.
“Aqui, muitos defensores da liberdade, em nossos países, encontraram o asilo contra 'la opresión', de que fala o Hino Nacional chileno”, declarou Dilma. Para ela, que foi torturada durante a ditadura no Brasil, as “ricas e, por vezes, trágicas experiências políticas que nós vivemos, ajudaram a transformar a complexa realidade de nosso continente e de nossas nações”.
O discurso do brinde foi feito por Dilma antes do almoço oferecido por Bachelet aos seus colegas que foram ao Chile prestigiá-la: Cristina Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Juan Manuel Santos (Colômbia), Rafael Correa (Equador), Enrique Peña Nieto (México), Horacio Cartes (Paraguai), Ollanta Humala (Peru), Desiré Bouterse (Suriname), José Mujica (Uruguai) e o primeiro-ministro Laurent Lamothe (Haiti).