Brasília – Dilma Rousseff quer concluir a emperrada reforma ministerial até sexta-feira e evitar que a crise na base, incendiada pelo PMDB, contamine os demais partidos .
O PP deve apresentar o nome do vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Gustavo Occhi, para o Ministério das Cidades. Occhi seria uma alternativa à disputa interna no partido para a sucessão do atual titular da pasta, Aguinaldo Ribeiro, também do PP. O ministro queria indicar o secretário executivo Alexandre Cordeiro Macedo para sucedê-lo. A bancada, especialmente a da Câmara, não concorda, porque Macedo não teria beneficiado a sigla na liberação das emendas.
Os deputados queriam indicar o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), mas ele recusou. Ontem, Nogueira desmentiu que Occhi seja o favorito.
Movimentos Pedido semelhante foi feito ao PDT. “Nós fizemos uma análise do cenário, estado por estado, e ele (Mercadante) me pediu para estarmos juntos onde for possível”, afirmou Carlos Lupi, presidente do PDT. Por volta da hora do almoço, o ministro-chefe da Casa Civil se reuniu com o Pros. O partido deve ficar mesmo com o Ministério da Integração Nacional, a partir da efetivação de Francisco Teixeira, afilhado político dos irmãos Cid e Ciro Gomes.
Já o PTB insiste na tese de que não indicará nomes. “É claro que a presidente é livre para nomear quem ela desejar, mas vamos apoiá-la independentemente de cargos”, declarou o presidente nacional do partido, Benito Gama..